Miembros de ContraMINAcción junto a representantes de Asociación de Afectados por Metales Pesados (Cartagena), Coordinadora No a la Mina de Uranio (Salamanca), La Raya sin Minas (Valencia de Alcántara, Cáceres), No a la Mina en el Valle del Corneja (Ávila), No a la Mina en la Sierra de Ávila (Ávila), No a la Mina en la Sierra de Yemas (Ávila), No en mi Tierra (Zamora), Oro No (Asturias), Plataforma Ciudadana Sierra de Morón (Sevilla), Plataforma Sierra de Gata Viva (Cáceres), Salvemos la Montaña (Cáceres), Salvemos las Villuercas (Cáceres) e Unidos em Defesa de Covas do Barroso UDCB (Portugal) y Yes to Life No To Mining/Sí a la Vida No a la Minería YLNM (Global)
Son más de 300 personas entre fallecidas y desaparecidas tras la rotura de la balsa, sus familias y moradores de la región
En Brasil, este accidente acontecido el pasado 25 de enero 2019.ya se califica como un crimen, cuyo responsable máximo es la empresa minera Vale, que con su negligencia acabó con la vida de al menos 165 personas -todavía hay 155 desaparecidas- y arrasó completamente casas y tierras.La región quedó inundada del lodo contaminado con metales pesados dejando sin miembros de la familia, sin objetos personales, sin huertas y sin los lugares donde viven cientos de personas. Muchas de las víctimas fueron trabajadoras y trabajadores de la minera.
Existían claros indicios de la posibilidad de este accidente y la minera Vale era consciente de los riesgos, según documentación incautada por la policía brasilera, pero no implementó medidas de seguridad adicionales necesarias.
La advertencia de las comunidades
Las comunidades afectadas por proyectos mineros son las auténticas expertas a las que hay que escuchar, tanto en muchas de las cuestiones técnicas relacionadas con la mina, como en lo que se refiere a la defensa de nuestra vida y nuestro medio. En el caso de Brasil, el Movemento dos Atingidos por Barragens hizo numerosas denuncias y advertencias que no se tuvieron en cuenta.
Exigimos no sólo castigo a los culpables del crimen en Brumadinho, sino también justicia. La minera Vale es también corresponsable de un crimen anterior similar sucedido en Mariana, en el mismo estado de Minas Gerais. En esa ocasión murieron 19 personas y el lodo derramado recorrió 600 kms hasta el mar causando un enorme daño ambiental que continúa teniendo consecuencias y no ha sido reparado.
Exigimos no sólo que se atiendan todas y cada una de las consecuencias de este crimen, sino que se escuchen las advertencias y exigencias de comunidades afectadas por minería de todo el mundo, que se paren los proyectos mineros en similares circunstancias y que nunca se lleven a cabo proyectos mineros que supongan riesgos de este tipo .
En la Península Ibérica tenemos por ejemplo el caso de la balsa de la minera Río Tinto, en inminente peligro de rotura e idéntica negación por parte de la empresa responsable y las autoridades incompetentes. Y la posibilidad de una rotura de este tipo en nuestra geografía quedó confirmada por el accidente de Aznalcóllar en 1998. Ya en Galicia encontramos el caso de la mina de San Finx, cuyos moradores también advierten del peligro por el estado y localización en el que se encuentra la balsa de la antigua mina.
La foto-acción se realizó en el marco del IV Encuentro de ContraMINAcción, que tuvo lugar el 16 y 17 de febrero en Santiago de Compostela.
Para saber más sobre el crimen de la minera Vale: #Brumadinho
Para saber más sobre los intensos días del Encuentro: #ContraMINA2019
Solidariedade global no IV Encontro de ContraMINAcción: crimes como o da mineradora Vale em Brumadinho não devem voltar a acontecer
Mais de 300 mortos e desaparecidos depois do rompimento da barragem, famílias e habitantes da região
No Brasil, este acidente que aconteceu dia 25 de janeiro de 2019, já é considerado como um crime, a negligência da empresa de mineração Vale sendo responsável pela morte de 165 pessoas e 155 desaparecidos, e destruição completa de casas e terras. A região foi inundada pela lama contaminada por metais pesados, que levou famílias, casas e posses, hortas, e sítios onde vivem centenas de pessoas. Muitas das vítimas trabalhavam na mina.
Segundo documentos confiscados pela polícia brasileira, existiam provas claras do risco de ocorrência deste tipo de acidente, a empresa Vale conhecia estes riscos mas não aplicou as medidas de segurança necessárias.
O aviso das comunidades
As comunidades afectadas pelos projetos mineiros são as autênticas especialistas que devem ser ouvidas, tanto sobre as questões técnicas em relação à mina, como no que diz respeito a defesa da nossa vida e da nossa terra. No Brasil, o Movimento dos Atingidos por Barragens já fez numerosas denúncias e alertas que não foram tomadas em consideração.
Exigimos não apenas que os responsáveis do crime em Brumadinho sejam punidos, mas também exigimos justiça. A empresa de mineração Vale é também responsável pelo um antigo crime semelhante, que aconteceu na Mariana, também no estado das Minas Gerais. Na rutura de Mariana, morreram 19 pessoas e a lama percorreu 600 km até o mar, provocando um desastre ambiental que ainda tem consequências e que ainda não foi reparado.
Exigimos não apenas que todas e cada uma das consequências deste crime sejam tomadas em consideração, mas também que sejam ouvidas as alertas e as exigências das comunidades afectadas pela exploração mineira em todo o mundo. Exigimos a cessação dos projetos mineiros em condições semelhantes, e que nunca sejam realizados projetos mineiros que impliquem riscos desta dimensão.
Na Península Ibérica temos como exemplo o caso da barragem da exploração mineira Río Tinto, em risco iminente de rutura e negação idêntica por parte da empresa responsável e das autoridades incompetentes. A possibilidade de uma rutura deste tipo na nossa geografia foi confirmada pelo acidente de Aznalcóllar em 1998. Na Galícia também temos o caso da mina de San Finx, cujos habitantes também alertam sobre os riscos resultando da situação e da localização em que se encontra a barragem da antiga mina.
A foto-ação foi realizada no âmbito do IV Encontro de ContraMINAcción, que ocorreu dia 16 e 17 de fevereiro em Santiago de Compostela.
Mais informação sobre o crime da mineradora Vale : #Brumadinho
Mais informação sobre o Encontro : #ContraMINA2019 e no blogue de ContraMINAcción.
Más info aquí:
Last modified: 18/02/2019